Na GN Cellar 5 - Álvaro Castro


De novo na GN Cellar, não pudemos perder a oportunidade de participar na prova de vinhos de Álvaro Castro, um dos nomes incontornáveis do Dão nos tempos que correm.

Foi apresentado um conjunto notável de vinhos brancos e tintos, difícil de classificar e distinguir, dada a variedade de estilos:

- Quinta de Saes Reserva branco, sem madeira
- Quinta de Saes Encruzado branco, com madeira
- Quinta de Saes Estágio Prolongado
- Pape
- Quinta da Pellada Jaen
- Quinta da Pellada TouNot
- Quinta da Pellada 2011 (ainda não disponível)
- Carrocel

O que dizer destes vinhos? Todos bons, todos diferentes. Surpreendente o Quinta de Saes Reserva branco, sem madeira ao contrário do Encruzado, mas com uma estrutura e complexidade que pareciam indicar o contrário. Pessoalmente achei-o mais equilibrado e atractivo que o Encruzado, um pouco mais linear.

Muito elegante o Quinta de Saes Estágio Prolongado, um verdadeiro Dão clássico com uma excelente relação qualidade/preço (cerca de 8 €). Depois entramos na gama alta, onde todos os vinhos são excelentes e caros. Cheio de vigor o Pape, interessantes as experiências com o Jaen e o TouNot, um lote de Touriga Nacional e Pinot Noir. Superlativo o Carrocel, hoje por hoje certamente um dos melhores tintos do Dão.

Perante tão elevada qualidade da generalidade dos vinhos provados, difícil é tecer longos considerandos. Uma certeza fica para todos os que tiveram a possibilidade de estar nesta prova: todas as marcas sob a chancela de Álvaro Castro são sinónimo de elevada qualidade. Numa época em que se discute em vários fora (nomeadamente nas redes sociais) a visibilidade e o reconhecimento da qualidade dos vinhos do Dão e a sua tradução em prémios ou colocação no topo dos rankings publicados, este exemplo comprova que mais importante que isso é conhecer os vinhos e tirar daí as respectivas conclusões. Quanto ao resto... é apenas uma questão de querer ou poder pagar por eles.

Kroniketas, enófilo esclarecido

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